01 junho 2009

Braid

Braid conquistou vários fãs e ótimas críticas pelas revistas de games, por mais “simples” que o jogo possa parecer, Braid tem uma história surpreendente, uma jogabilidade excelente e uma trilha sonora magnífica .



Braid trailer from David Hellman on Vimeo.



Braid foi um projeto independente criado por Jonathan Blow, designer, programador e por muitos anos Blow escreveu a coluna Inner Product para a Game Developer Magazine. Braid ganhou o premio de inovação em Game Design no Independent Games Festival em 2006. Braid tem uma história bem intrigante e inteligente, onde tudo que você encontra pelo caminho pode ser visto como metáforas e de várias maneiras diferentes dando assim o título do jogo, Braid que significa trança em inglês.

Braid apresenta uma arte incrivel, com backgrounds que parecem quadros feitos a mão um trabalho incrível de David Hellman. Uma trilha sonora muito bem elaborada com um ar de melancolia, que encaixa como uma luva no jogo. Braid é um jogo com muitos puzzles, onde você pode escolher fazê-los ou não, pegando várias peças de quebra-cabeças montando quadros que diz algo ao mundo pelo qual você acabou de passar.

Braid começa com um garoto chamado Tim em uma ponte, onde pode ser visto uma cidade ao fundo em tons de vermelho e amarelo, seguindo em frente você encontra uma casa. Entrando na casa é possível começar o jogo, porém o jogo começa pelo mundo 2 – Tempo e Perdão. Nesse mundo você descobre que está atras da princesa, clichê estilo Mario ( até você perceber que esse jogo está repleto de significados ambiguos ) onde no final do primeiro mundo você enconta um dinossauro que lhe fala a famosa frase “ I’m sorry, but your princess is in another castle”.



Começando no mundo 2, você descobre que é possível voltar no tempo, mostrando a fantástica jogabilidade de Braid. O mundo Tempo e Perdão mostra como seria bom se fosse possível voltar no tempo, obter a experiência sem os danos causados por ela. Em algumas partes fazendo você pular no desconhecido “ Leap of Faith - Salto de Fé “, para descobrir qual caminho você deve ir, sempre com a opção de voltar no tempo caso tenha escolhido a opção errada, assim você saberia onde deve pular.

Mundo 3 – Tempo e misterio, você descobre que existem objetos que não são afetados pelo poder de voltar no tempo, objetos com um brilho verde. Isso abre uma vasta possibilidade para os mais diferentes puzzles. Nesse mundo você encontra várias referências, sobre objetos que poderiam não ser alterados pelo tempo.


Mundo 4 – Tempo e Lugar, no quarto mundo quando você anda pra frente o temp também anda para frente, quando você anda para trás o tempo também anda para trás, para resolver os puzzles, você tem que estar no lugar certo e no tempo certo. Nesse mundo, Tim lembra de sua infância de como ele melhorou e que deve continuar em busca da sua princesa.

Mundo 5 – Tempo e Decisão, agora você pode criar uma sombra de você, como se estivesse em dois lugares ao mesmo tempo. Tim encontra referências de quando ele deixou sua amada para partir em busca da princesa, se realmente foi a escolha certa, se ele poderia estar em dois lugares.

Mundo 6 – Hesitação, você tem um anel ( aliança? ) que pode ser colocar em qualquer lugar da fase, criando um círculo vermelho que deixa tudo lento ao seu redor. Esse anel deixava as pessoas apreensivas, fazendo que o Tim tivesse que esconder o anel. Nesse mundo a hesitação é constante, você tem que pensar para poder resolver os puzzles, o dinossauro no final da fase te pergunta se a princessa realmente existe. Fazendo você pensar se realmente valeu a pena largar tudo para seguir essa princesa perfeita, se ela realmente existe. Se você não pegou todos os quebra-cabeças o jogo acaba, porém se você pegou todos, o último mundo aparece o mundo 1.

Se você for jogar Braid, recomendo que não continue lendo pois contém Spoilers que certamente vai acabar com 50% da diversão do jogo.



O mundo 1, o último mundo, todas as ações acontecem ao contrário, quando você volta o tempo, então as ações tem o seu sentido certo. Nesse mundo não existem mais puzzles, chegando ao final desse mundo, você realmente encontra a princesa e quem a sequestrou, ela está em uma plataforma diferente da sua, onde você não pode alcançar. A princesa pula dos braços do cavaleiro que a sequestrou, grita por socorro, então vem uma grande explosão, Tim e a princesa começam a correr, a princesa lhe ajuda abrindo passagens para você passar e você abre passagens pra ela passar, até que a princesa chega no quarto e fica olhando pela janela, você vai para salvá-la. Quando você a encontra, as ações começam a correr no sentido certo, pois até então tudo estava acontecendo ao contrário. Você percebe que você era o vilão, onde você ajudava a princesa na verdade estava tentando prender a princesa e a princesa também fazia o mesmo com você, onde aparece o cavaleiro que na verdade é o herói e salva a princesa de você.

Quando você termina o jogo, aparecem algumas referências a segunda guerra e a criação da bomba atômica. O que faz pensar que Tim era um cientista que participou da criação da bomba atômica, onde seria a princesa. Você pode jogar o jogo novamente, agora para pegar as estrelas, onde conseguindo juntar todas as estrelas Tim finalmente consegue encostar na princesa que cria uma grande explosão.

O jogo é muito bom, nota 9.9. Praticamente perfeito, mas relativamente pequeno, o que é normal por um jogo independente.

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